Considerada a “profissão mais antiga do mundo”, a prostituição é definida no dicionário, como “troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afetivos ou prazer”, ou seja, consiste em uma relação de troca entre sexo e dinheiro, não sendo uma regra, já que pode entrar no acordo bens materiais, informação, entre outros interesses. By Roberta Leal ..

Prostituição para viver


Considerada a “profissão mais antiga do mundo”, a prostituição é definida no dicionário, como “troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afetivos ou prazer”, ou seja, consiste em uma relação de troca entre sexo e dinheiro, não sendo uma regra, já que pode entrar no acordo bens materiais, informação, entre outros interesses.


Aqui no Brasil, a atividade de se prostituir não é considerada ilegal, entretanto, o incentivo à prostituição e a contratação de mulheres para atuar como prostitutas no Brasil ou fora é considerado crime, aí sim passível de punição.

Em pesquisa realizada pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC), estima-se que o Brasil possui 1,5 milhão de pessoas que vivem da prática do sexo. Um negócio que faz girar mais de R$ 500 milhões no Brasil e mais de R$ 70 bilhões no mundo inteiro anualmente. O mesmo estudo aponta que 28% das mulheres iniciaram na prostituição por não conseguirem empregos, 55% necessitavam ganhar mais para ajudar no sustento da família, 59% são mulheres chefes de família e sustentam sozinhas os filhos.

Motivos não faltam para que homens, mulheres e travestis a vendam o seu próprio corpo, como a miséria vivida em família, pobreza, abandono do companheiro ou marido, ou até quando são expulsas de casa por gravidez indesejada. Ao escolherem trabalhar como profissionais do sexo, muitas delas acabam abrindo mão do contato com a família e dos amigos. Não costumam ter uma vida social ativa, pois sentem vergonha do que fazem, e temem sofrer preconceito.

Difícil mesmo é entender os raciocínios da sociedade, que tem preconceito com quem vende seu corpo, mas não por quem paga pelo serviço.

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